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Você sabia que transtorno de aprendizado de Matemática atinge não só crianças, mas adultos também?

  • Fonte: Jornal Extra
  • 17 de ago. de 2017
  • 2 min de leitura

Ter problemas com os estudos na infância e na adolescência é normal, principalmente quando a matéria é Matemática. Mas há um limite entre não gostar da disciplina e ter um bloqueio para aprendê-la. Quando isso acontece, o aluno pode ter discalculia, transtorno de aprendizagem específico da Matemática.


De origem neurobiológica, o problema pode gerar quadros de ansiedade e gerar problemas no convívio social.


Às vezes, a dificuldade se disfarça de rebeldia ou preguiça, mas por trás desse comportamento há uma dificuldade real de lidar com números e operações — explica Viviani Zumpano, neuropsicopedagoga da NeuroKinder.


Ela comenta que os estudos sobre o assunto ainda são muito recentes, mas indicam que o problema atinge de 3% a 6% dos estudantes. “Como não se consegue ver, é de difícil diagnóstico, mas pais e professores precisam ter um olhar atento e uma escuta ativa para os sinais”, observa a especialista.


A estudante Ana Clara Barboza não tem o diagnóstico fechado, mas convive há quatro anos com a dificuldade de acessar a memória e resgatar o que foi passado em aulas. “Tenho que passar muito mais tempo estudando do que uma pessoa normal e, quando chego na prova, dá branco. Me sinto impotente”, conta a menina de 15 anos.


O contexto escolar

Para Marilene Proença, presidente da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (ABRAPEE), qualquer dificuldade vivida por estudantes traz consequências para a representação que ele passa a ter sobre si mesmo, suas capacidades e futuro.

A escolarização malsucedida acarreta um peso sobre a formação do indivíduo — afirma a professora da Universidade de São Paulo.


Ela lembra que, até o momento, a discalculia ainda é um tema em discussão entre especialistas e que é preciso cuidado para não generalizar.


Para ela, o acompanhamento de estudantes com alguma dificuldade só tem resultado se ele for compreendido como um todo, sem “patologizar” sua forma de ver o mundo.


Esse, para nós, é o caminho do tratamento. Só faz sentido quando entendemos como a criança ou adolescente aprende, qual o seu contexto e história de escolarização, que práticas de ensino foram e estão sendo aplicadas a esse estudante — observa Marilene Proença.


No desenvolvimento escolar, há ainda a participação da família como peça-chave. Segundo a neuropsicopedagoga Viviani Zumpano, além da tolerância às dificuldades que os filhos possam ter na matemática, o acompanhamento nas tarefas escolares é essencial.



 
 
 

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Criado por Karolina Mariani Amaral

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